A psicologia no manejo comportamental
A Psicologia tem uma importante contribuição para o manejo comportamental e autorregulação, tanto em crianças quanto em adultos. O manejo comportamental e a autorregulação são importantes para o desenvolvimento saudável e equilibrado das pessoas, ajudando a lidar com os desafios e as dificuldades do dia a dia.
O manejo comportamental na psicologia refere-se às estratégias e técnicas utilizadas para gerenciar comportamentos indesejáveis. Estas técnicas incluem a identificação de gatilhos comportamentais, a utilização de reforços positivos e consequências para incentivar comportamentos positivos e o treinamento em novos comportamentos. O objetivo é ajudar a pessoa a adquirir habilidades para lidar com situações desafiadoras, a regular emoções e a melhorar a interação social. Já a autorregulação na psicologia refere-se à capacidade de controlar e regular as próprias emoções, pensamentos e comportamentos. A autorregulação é importante porque ajuda a pessoa a lidar com situações estressantes, a controlar impulsos e a tomar decisões saudáveis.
A importância do Manejo Comportamental
O manejo comportamental é particularmente importante para as crianças porque ajuda a moldar comportamentos positivos e a desenvolver habilidades sociais e emocionais.
Crianças com dificuldades de comportamento podem aprender a identificar gatilhos e a lidar com as consequências de seus comportamentos. Além disso, o manejo comportamental pode ajudar a melhorar a interação social, a construir relacionamentos saudáveis e a resolver conflitos de forma mais eficaz.
As formas de autorregulação incluem diversas técnicas. Cada técnica tem seu próprio
enfoque e objetivo, mas todas ajudam a regular as emoções, a controlar o estresse e a lidar
com situações desafiadoras. Algumas delas, incluem o Manejo de Comportamentos não
aceitos Socialmente, como:
● Comportamentos disruptivos
● Dificuldade em lidar com os sentimentos e emoções; e
● Dificuldade em lidar com o não.
Muitas vezes esses comportamentos são confundidos com “birras”, mas às vezes a criança está com dificuldade de modular o número de informações que o ambiente ou seus sentimentos a expõe.
Carolina Conte
Psicóloga Infantil com ênfase em psicanalise infantil. Além disso, tem formação em acompanhamento interdisciplinar na primeira infância e Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista (TEA) .