Quando falamos sobre seletividade alimentar infantil, muitos pais pensam primeiro em “falta de vontade” ou “fase difícil”. Mas, para muitas crianças, a recusa está ligada a algo muito mais profundo: a forma como elas sentem o alimento. Textura, cheiro, temperatura e aparência podem ser percebidos de maneira muito intensa — e isso afeta diretamente a relação com a comida.
A alimentação não envolve apenas nutrição; envolve sensações. E quando essas sensações são desconfortáveis, a criança não evita por teimosia, mas por proteção.